31 de mai. de 2011

Rafael Marques aceita conselhos de Renato Gaúcho

 Rafael Marques

Na estreia do Grêmio no Campeonato Brasileiro - derrota em casa para o Corinthians - o zagueiro Rafael Marques sequer foi convocado pelo técnico Renato Gaúcho, ausentando-se da concentração para o jogo. No final de semana seguinte, entretanto, foi titular ao lado de Saimon na vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-PR, em Curitiba.
Neste intervalo de uma semana, Rafael Marques conversou com Renato Gaúcho. Segundo o zagueiro, com a franqueza que caracteriza ambos. O treinador apontou correções necessárias, e o jogador se prontificou a corrigir erros cometidos em partidas anteriores. Ele garante ainda que também passava por um problema pessoal.
- Eu sou homem bastante para assumir meus erros. E para corrigir tem de trabalhar. Conversei com o Renato e ele colocou para mim onde eu deveria melhorar. Foi uma conversa bem particular, sobre princípios, até porque o Renato tem muito caráter, é super sincero. Ninguém é perfeito, é impossível ser 100% correto em uma partida. (...) Foi uma conversa reservada, prefiro não expor para vocês. Assim terei tranquilidade para trabalhar e reconquistar meu espaço. Tenho certeza que os erros não serão cometidos novamente. (...) A questão foi de jogo, foram erros, e também tinha um problema pessoal me atrapalhando - afirmou.
Durante este período de afastamento da concentração, embora participando normalmente dos treinos, o zagueiro teve a dispensa especulada. Segundo Rafael Marques, entretanto, nada lhe foi dito pelos dirigentes:
- Desde quando começaram a falar de dispensas, lista, em momento nenhum vieram falar comigo (a diretoria). Só vi pelos sites e jornais. Se tivessem falado para eu procurar clube, com certeza eu não estaria aqui, porque oportunidade de sair não faltou. Estou bem, tenho alegria de estar aqui, e se eu quisesse sair já teria saído.
Rafael Marques também não se incomoda com a procura por dois zagueiros estabelecida pelos dirigentes no mercado do futebol. A tentativa de contratar jogadores para a função partiu da lesão de Rodolfo, que para por quatro meses após cirurgia na fíbula da perna esquerda.
- Eu aceito bem as críticas e os elogios, até porque quando erro não me considero o pior zagueiro, nem quando ganho sou o melhor. Se no domingo contra o Bahia a gente não repetir ou melhorar o que foi feito contra o Atlético-PR as cobranças voltam. (...) O Brasileiro é um campeonato muito longo. O mais importante neste momento é você formar um grupo, um grupo qualificado, com 27 ou 28 jogadores prontos para jogar em alto nível. Se o Renato acha que tem de trazer zagueiros eu respeito isso - concluiu.

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