31 de mai. de 2011

Miralles é 18

 Miralles

Depois da apresentação do meia Marquinhos na sala de conferências do Estádio Olímpico, foi a vez do atacante Ezequiel Miralles vestir a camisa do Grêmio pela primeira vez. No início da noite desta terça-feira o ex-jogador do Colo Colo conversou com os dezenas de jornalistas que o aguardavam.
Bem-humorado, com os cabelos longos meticulosamente ajeitados, Miralles se mostrou à vontade para entender as perguntas em português - 'despacito', pediu ele (devagar, em espanhol). Para ele, é bom chegar ao Brasil em um clube com tradição de acolher bem os argentinos.
- Os gremistas gostam de jogadores argentinos, isso é bom. Tem jogadores jovens por aqui, há experientes também, assim se faz um grupo.
Miralles aproveitou, de improviso, para dizer que vai ajudar o compatriota Escudero a se integrar. O meia chegou ao Grêmio no início do ano, mas ao contrário do novo companheiro, é tímido:
- Primeiro vou falar com o Escudero, que me disseram estar meio sozinho (risos). Chegar e estar em contato com um argentino é muito bom.
O novo camisa 18 do Grêmio lembrou casos recentes de sucesso de argentinos no futebol brasileiro, como o tricolor carioca Conca e o colorado D'Alessandro.
- Passando por Conca, D'Alessandro, todos os jogadores argentinos estão obtendo sucesso. Que isto seja algo bom para o Grêmio também.
Embora seja tratado como um grande reforço - o Grêmio pagou ao Colo Colo US$ 2,3 milhões, considerado por Renato Gaúcho um experiente 'cascudo', Miralles prefere exaltar o grupo de jogadores.
- Para mim é um desafio, vou tratar de dar o máximo. O que tem de aparecer é a equipe, e a partir daí crescem as individualidades também. Vim para colocar o Grêmio lá em cima - concluiu.